Governo admite hipótese de "eurobonds", mas só a longo prazo
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O Governo português admite a hipótese de a zona euro emitir obrigações conjuntas (as chamadas “eurobonds”), mas só “num prazo alargado”, disse Vítor Gaspar.
Numa audiência perante as comissões parlamentares dos Assuntos Europeus, do Orçamento e da Economia dedicado ao conselho europeu, Gaspar disse que “não há posição do Governo português que exclua essa possibilidade”, em resposta a uma pergunta do deputado socialista Vitalino Canas, que mencionou as “eurobonds”.
“O Governo português sempre disse que as euro-obrigações podem ser equacionadas no quadro do aprofundamento da integração europeia”, acrescentou Gaspar, notando, contudo, que as “eurobonds” “dificilmente poderão contribuir com grande relevância para a resolução da crise sistémica que vivemos hoje”, vincando: “Num prazo alargado, poderão ter um significado muito maior.”
Canas falou a Gaspar sobre a “união orçamental” de que tem falado a chanceler alemã, Angela Merkel, notando que “ainda não sabemos em que é que isso consistirá”.
“Acha que com esta união poderá estar subjacente a possibilidade de se criar condições para uma Europa a duas ou três velocidades, ou até a hipótese de exclusão de alguns países, convidados a sair do euro’”, perguntou o deputado do PS.
“Tendo a defender a posição oposta”, respondeu Gaspar, argumentando que a união orçamental “contribui para a estabilidade financeira e portanto exclui a possibilidade de fragmentação da área do euro”.
Numa audiência perante as comissões parlamentares dos Assuntos Europeus, do Orçamento e da Economia dedicado ao conselho europeu, Gaspar disse que “não há posição do Governo português que exclua essa possibilidade”, em resposta a uma pergunta do deputado socialista Vitalino Canas, que mencionou as “eurobonds”.
“O Governo português sempre disse que as euro-obrigações podem ser equacionadas no quadro do aprofundamento da integração europeia”, acrescentou Gaspar, notando, contudo, que as “eurobonds” “dificilmente poderão contribuir com grande relevância para a resolução da crise sistémica que vivemos hoje”, vincando: “Num prazo alargado, poderão ter um significado muito maior.”
Canas falou a Gaspar sobre a “união orçamental” de que tem falado a chanceler alemã, Angela Merkel, notando que “ainda não sabemos em que é que isso consistirá”.
“Acha que com esta união poderá estar subjacente a possibilidade de se criar condições para uma Europa a duas ou três velocidades, ou até a hipótese de exclusão de alguns países, convidados a sair do euro’”, perguntou o deputado do PS.
“Tendo a defender a posição oposta”, respondeu Gaspar, argumentando que a união orçamental “contribui para a estabilidade financeira e portanto exclui a possibilidade de fragmentação da área do euro”.