Descida do défice em Portugal elogiada por Angela Merkel
_
A chanceler alemã, Angela Merkel,
afirmou que Portugal “se pode basear num amplo consenso para prosseguir as
necessárias medidas de reforma e consolidação”, considerando “muito
encorajadoras” as previsões sobre o défice público português, que não deverá
ultrapassar os 4,5% este ano.
Para a chanceler alemã, que discursou no Parlamento nacional para apresentar os resultados da última cimeira europeia, os programas de ajustamento que estão a ser implementados “exigem muito das pessoas” e, por isso, elas merecem “todo o respeito”.
A referência à redução do défice público português surge depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter avançado que a meta acordada com Bruxelas (5,9%) será cumprida e que o défice não deverá até superar os 4,5%.
Merkel saudou a decisão tomada em Bruxelas por 23 países da União Europeia de criar uma união fiscal e de estabilidade, considerando-a irreversível. “Agora já não falamos apenas na união fiscal, começamos a criá-la”, reforçou, defendendo que apesar de o Reino Unido ter decidido não seguir o mesmo caminho, seria “irresponsável” que os outros países nada fizessem.
A crise das dívidas soberanas que assola a zona euro “não se pode superar num ápice”, observou, para insistir que vai demorar “anos” a ser ultrapassada. Mas não é por isso que os Estados-membros, diz Merkel, se deixam desencorajar. “A Europa não vai apenas superar a crise, mas também sair mais forte”.
A nova Europa será baseada, disse ainda, no equilíbrio entre a responsabilidade nacional dos respectivos Estados-membros e a solidariedade europeia, “e quem assumir as suas responsabilidades poderá contar com essa solidariedade”, garantiu.
Merkel voltou ainda a pronunciar-se contra a criação de obrigações europeias (um mecanismo de emissão de dívida pública conjunta na zona euro), insistindo que essa não é a solução adequada para superar a crise. Uma posição que vai contra a proposta dos presidentes da Comissão Europeia e Conselho Europeu, que puseram à discussão modelos de euro-obrigações.
A chanceler alemã reforçou que o caminho para a saída da crise passa por uma união política criada para complementar a união económica e monetária, com uma componente de crescimento económico para a criação de mais postos de trabalho.
Para a chanceler alemã, que discursou no Parlamento nacional para apresentar os resultados da última cimeira europeia, os programas de ajustamento que estão a ser implementados “exigem muito das pessoas” e, por isso, elas merecem “todo o respeito”.
A referência à redução do défice público português surge depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter avançado que a meta acordada com Bruxelas (5,9%) será cumprida e que o défice não deverá até superar os 4,5%.
Merkel saudou a decisão tomada em Bruxelas por 23 países da União Europeia de criar uma união fiscal e de estabilidade, considerando-a irreversível. “Agora já não falamos apenas na união fiscal, começamos a criá-la”, reforçou, defendendo que apesar de o Reino Unido ter decidido não seguir o mesmo caminho, seria “irresponsável” que os outros países nada fizessem.
A crise das dívidas soberanas que assola a zona euro “não se pode superar num ápice”, observou, para insistir que vai demorar “anos” a ser ultrapassada. Mas não é por isso que os Estados-membros, diz Merkel, se deixam desencorajar. “A Europa não vai apenas superar a crise, mas também sair mais forte”.
A nova Europa será baseada, disse ainda, no equilíbrio entre a responsabilidade nacional dos respectivos Estados-membros e a solidariedade europeia, “e quem assumir as suas responsabilidades poderá contar com essa solidariedade”, garantiu.
Merkel voltou ainda a pronunciar-se contra a criação de obrigações europeias (um mecanismo de emissão de dívida pública conjunta na zona euro), insistindo que essa não é a solução adequada para superar a crise. Uma posição que vai contra a proposta dos presidentes da Comissão Europeia e Conselho Europeu, que puseram à discussão modelos de euro-obrigações.
A chanceler alemã reforçou que o caminho para a saída da crise passa por uma união política criada para complementar a união económica e monetária, com uma componente de crescimento económico para a criação de mais postos de trabalho.
_________________________________________________________________________________
Mais notícias de Economia
____________________________________________________________________________________
Zona euro incapaz de suportar eventual colapso de Itália e Espanha
_Zona euro vai emprestar 200 mil
milhões ao FMI para este ajudar os países do euro em dificuldades. Mas pode não
chegar.
_________________________________________________________________________________
Governo admite hipóteses de "eurobonds", mas só a longo prazo
_ O Governo português admite a hipótese de a zona euro emitir obrigações conjuntas (as chamadas “eurobonds”), mas só “num prazo alargado”, disse Vítor Gaspar.